20 de Setembro de 2011
Somos do Projeto Pré-Vestibular Popular 6 de Março, Projeto de Extensão da UFC, ligado à Faculdade de Educação – FACED da UFC com registro na Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) com o código: PC00.2010.PJ.0079, e coordenado pelo Prof. Dr. Luís Távora Furtado Ribeiro, Diretor da Faculdade de Educação FACED - UFC.
Vimos por meio desta, em nome de todos os estudantes, famílias dos estudantes, voluntários e bolsistas de extensão da UFC que realizam suas atividades no Projeto 6 de Março, solicitar esclarecimentos quanto à retirada, ou na perspectiva de alguns à expulsão do mesmo da Escola Municipal Deputado José Martins Rodrigues, local onde o Projeto funciona desde 2006 e que atualmente dispõe de um pequeno espaço (banheiro desativado e reformado por nós) para funcionamento administrativo e uma sala para as aulas regulares.
Gostaríamos de deixar claro que o procedimento adotado pelo Projeto para a utilização do espaço que nos é destinado, foi uma conversa com a ex-diretora da escola, Prof. Gábia, e a solicitação formalizada por meio de ofício, entregue anualmente à diretora do estabelecimento de ensino, com cópia dos documentos, RG e CPF e comprovante de endereço, de um representante responsável, de nome Francimeire Carvalho de Maria. O fato de a Secretaria de Educação não tomar conhecimento da existência do Projeto não pode ser motivo para nossa expulsão, pois não funcionamos de forma clandestina e é do saber público das nossas atividades educativas e administrativas. Neste contexto, solicitamos a regularização e pedimos desculpas se houve algum erro de nossa parte no cumprimento das normas estabelecidas pelo Conselho Municipal de Educação.
É preciso também que o conselho saiba que o Projeto 6 de Março é uma organização civil pública de assistencialismo social, ligado à educação e de grande importância para o município de Maracanaú.
Desde o ano de 2006, quando ainda nos denominávamos MATi-Vest, quando já éramos extensão da UFC, conseguimos não só aprovar estudantes de Maracanaú em instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior, mas também promover cidadania por meio de uma educação de grande qualidade, estimulando o senso crítico e conscientização sócio-política.
O Projeto em apenas cinco anos conseguiu uma média de doze aprovações anuais contabilizadas, o que significa um índice médio de aproximadamente 40% de aprovação em relação à quantidade de estudantes que estudam até o final do ano. Contudo, nosso público-alvo não é somente os estudantes da rede pública de Maracanaú e suas famílias, mas também os universitários que pretendem ingressar na carreira docente.
Temos hoje vários professores voluntários e ex-voluntários que obtiveram sucesso em concursos públicos e certamente suas experiências no Projeto foram de grande contribuição. Podemos citar exemplos concretos como o Professor Inácio Alves, Docente do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia – IFCE, campus Maracanaú, ex-voluntário e um dos fundadores do Projeto 6 de Março, assim como o Professor Mestre George Frederick, efetivo da Universidade Federal Rural do semiárido - UFERSA, recém concursado e atribui seu sucesso ao Projeto. Podemos destacar também Paulo Henrique, estudante de pós-graduação na Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI, concluindo seu mestrado, ex-estudante e ex-professor voluntário, que é fruto direto do Projeto e que também deu sua contribuição para o crescimento do mesmo. Temos o caso de Victor Lima, um ex-aluno e também ex-professor voluntário que assim como os outros exemplos supracitados é um estudante oriundo de escola pública e residente no município de Maracanaú que participou recentemente de um programa de mobilidade acadêmica da UFC, com a durabilidade de 10 (dez) meses, em uma Universidade na Espanha, além de outros potenciais mestrandos ou doutorandos na ativa do Projeto.
A iniciação à docência e a participação voluntária são duas características principais do Projeto e estas nos possibilitaram a sustentabilidade e garantia de continuidade e também de nossas conquistas até agora.
Hoje, em torno de 70% dos nossos voluntários foram ex-estudantes do Projeto, comprovando também nosso papel conscientizador e cidadão. Contamos com uma equipe de voluntários secundaristas, graduandos, mestrandos e doutorandos, e ainda estudantes que estão iniciando a sua carreira acadêmica ou docente. Portanto, não dá para negar a importância e, sobretudo, a qualidade deste Projeto que ainda tem muito a crescer.
É inadmissível e diria até contrária às competências do Conselho Municipal de Educação – CME e Lei Orgânica do Município, que o Projeto 6 de Março simplesmente seja expulso do local público onde funciona, em vez de simplesmente regulamentar nossa presença. Qualquer tentativa de dificultar o trabalho do Projeto é também uma tentativa de coibir o poder popular e a democracia.
Portanto, nossa saída da Escola Martins Rodrigues será considerado um ataque à extensão universitária de uma instituição pública federal de ensino superior e, certamente, terá repercussão Estadual, embora, não seja o fim do Projeto, pois este tem o apoio da população e de instituições de ensino superior como UFC e IFCE.
Vimos por meio desta, em nome de todos os estudantes, famílias dos estudantes, voluntários e bolsistas de extensão da UFC que realizam suas atividades no Projeto 6 de Março, solicitar esclarecimentos quanto à retirada, ou na perspectiva de alguns à expulsão do mesmo da Escola Municipal Deputado José Martins Rodrigues, local onde o Projeto funciona desde 2006 e que atualmente dispõe de um pequeno espaço (banheiro desativado e reformado por nós) para funcionamento administrativo e uma sala para as aulas regulares.
Gostaríamos de deixar claro que o procedimento adotado pelo Projeto para a utilização do espaço que nos é destinado, foi uma conversa com a ex-diretora da escola, Prof. Gábia, e a solicitação formalizada por meio de ofício, entregue anualmente à diretora do estabelecimento de ensino, com cópia dos documentos, RG e CPF e comprovante de endereço, de um representante responsável, de nome Francimeire Carvalho de Maria. O fato de a Secretaria de Educação não tomar conhecimento da existência do Projeto não pode ser motivo para nossa expulsão, pois não funcionamos de forma clandestina e é do saber público das nossas atividades educativas e administrativas. Neste contexto, solicitamos a regularização e pedimos desculpas se houve algum erro de nossa parte no cumprimento das normas estabelecidas pelo Conselho Municipal de Educação.
É preciso também que o conselho saiba que o Projeto 6 de Março é uma organização civil pública de assistencialismo social, ligado à educação e de grande importância para o município de Maracanaú.
Desde o ano de 2006, quando ainda nos denominávamos MATi-Vest, quando já éramos extensão da UFC, conseguimos não só aprovar estudantes de Maracanaú em instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior, mas também promover cidadania por meio de uma educação de grande qualidade, estimulando o senso crítico e conscientização sócio-política.
O Projeto em apenas cinco anos conseguiu uma média de doze aprovações anuais contabilizadas, o que significa um índice médio de aproximadamente 40% de aprovação em relação à quantidade de estudantes que estudam até o final do ano. Contudo, nosso público-alvo não é somente os estudantes da rede pública de Maracanaú e suas famílias, mas também os universitários que pretendem ingressar na carreira docente.
Temos hoje vários professores voluntários e ex-voluntários que obtiveram sucesso em concursos públicos e certamente suas experiências no Projeto foram de grande contribuição. Podemos citar exemplos concretos como o Professor Inácio Alves, Docente do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia – IFCE, campus Maracanaú, ex-voluntário e um dos fundadores do Projeto 6 de Março, assim como o Professor Mestre George Frederick, efetivo da Universidade Federal Rural do semiárido - UFERSA, recém concursado e atribui seu sucesso ao Projeto. Podemos destacar também Paulo Henrique, estudante de pós-graduação na Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI, concluindo seu mestrado, ex-estudante e ex-professor voluntário, que é fruto direto do Projeto e que também deu sua contribuição para o crescimento do mesmo. Temos o caso de Victor Lima, um ex-aluno e também ex-professor voluntário que assim como os outros exemplos supracitados é um estudante oriundo de escola pública e residente no município de Maracanaú que participou recentemente de um programa de mobilidade acadêmica da UFC, com a durabilidade de 10 (dez) meses, em uma Universidade na Espanha, além de outros potenciais mestrandos ou doutorandos na ativa do Projeto.
A iniciação à docência e a participação voluntária são duas características principais do Projeto e estas nos possibilitaram a sustentabilidade e garantia de continuidade e também de nossas conquistas até agora.
Hoje, em torno de 70% dos nossos voluntários foram ex-estudantes do Projeto, comprovando também nosso papel conscientizador e cidadão. Contamos com uma equipe de voluntários secundaristas, graduandos, mestrandos e doutorandos, e ainda estudantes que estão iniciando a sua carreira acadêmica ou docente. Portanto, não dá para negar a importância e, sobretudo, a qualidade deste Projeto que ainda tem muito a crescer.
É inadmissível e diria até contrária às competências do Conselho Municipal de Educação – CME e Lei Orgânica do Município, que o Projeto 6 de Março simplesmente seja expulso do local público onde funciona, em vez de simplesmente regulamentar nossa presença. Qualquer tentativa de dificultar o trabalho do Projeto é também uma tentativa de coibir o poder popular e a democracia.
Portanto, nossa saída da Escola Martins Rodrigues será considerado um ataque à extensão universitária de uma instituição pública federal de ensino superior e, certamente, terá repercussão Estadual, embora, não seja o fim do Projeto, pois este tem o apoio da população e de instituições de ensino superior como UFC e IFCE.
Atenciosamente,
Projeto Pré-Vestibular Popular 6 de Março
Um comentário:
Jean Gleison Andrade do Nascimento.
Licenciando em Química - IFCE.
Bolsista de Iniciação Científica - CNPq/PIBIC/IFCE. Eu também estudei no projeto seis de março que deixou de ser projeto para virar uma realidade, o qual dá muitas oportunidades aos estudantes maracanauenses, quando muitos nem pensavam em política educacional para o município. Atualmente sou professor do Projeto de Extensão 6 de Março, ao qual sou muito grato.
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