MENU

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Precisamos de ditadura para ir às ruas?

O povo é a favor do aumento do salário dos parlamentares em 61%? O povo é a favor de um salário mínimo de menos de 600 reais? O povo é a favor de um ou dois salários mínimos para professores da educação básica? O povo é a favor de cortes de gastos que prejudicam a educação? O povo concorda que somente em torno de 5% do PIB seja para a educação? O povo é a favor da precarização da saúde pública? O povo é a favor da falta de saneamento básico e planejamento nas cidades brasileiras? O povo é a favor da taxa de homicídios em Fortaleza e no Brasil? A resposta a todas estas perguntas e muitas outras é não, mas tudo isso é a realidade brasileira. Por que nada fazemos? Precisamos de uma ditadura para ir às ruas? Não, não precisamos! Temos apenas que entender que vivemos uma ditadura disfarçada de democracia. E depois de entender isso retomar nosso espírito de revolta, que é o único estímulo para o brasileiro fazer alguma coisa. Nos organizemos, sejamos cidadãos de fato, vigiemos, denunciemos todas as ações antidemocráticas e antiéticas. Sobretudo, sejamos éticos!

2 comentários:

Razek Seravhat disse...

Sou professor do ensino fundamental e desejo ser um voluntário da iniciativa de vocês. É possível?

Se tiver interesse é só seguir o voo da esperança.

Anônimo disse...

Leia essa notícia: MEC convida universidades a participar da elaboração do Enem
Instituições vão ajudar a aumentar banco de itens da prova. Medida pode ampliar adesão ao exame como vestibular
Agência Brasil | 29/03/2011
http://ultimosegundo.ig.com.br/enem/mec+convida+universidades+a+participar+da+elaboracao+do+enem/n1300009961741.html

Acontece que o MEC sempre acusou que o vestibulares das públicas são apenas truque, decorebas e pegadinhas. Além disso, o fato de não aparecido nenhum grupo de cotista com desempenho acadêmico inferior aos demais, é prova de que tais vestibulares sempre alijaram ingresso da rede pública. Portanto, trazer esses para dentro do enem vai repetir tudo de novo.

Se quiser saber como universidade publica historicamente tem usado matemática para alijar ingresso da rede pública, peça: joaobatistanascimento@yahoo.com.br ou jbn@ufpa.br